Digitalização = Descentralização!?

Empresas pioneiras na digitalização se tornam dominantes em seu setor, afirma estudo

As empresas que saíram na frente na transformação digital conseguiram, além de elevar seus lucros, acelerar a expansão tanto regional como internacional, bem como assumiram posição hegemônica em seu setor de atuação, ao criar forte barreira de entrada para os concorrentes retardatários. A afirmação é de estudo intitulado “Innovation and disruption in Latin America”, conduzido pelo professor Raúl Katz, diretor de negócios e pesquisas de estratégias da Universidade Columbia e também diretor do Centro de Transformação Digital dos Negócios.

Grandes empresas dominam os mercados internacionais por dividir o comando entre softwares, aplicativos, operários, gerentes, sócios e chefes.
Garantindo assim:

agilidade,

organização,

planejamento,

tempo,

eficiência,

divisão de tarefas inteligente

e até mesmo mais segurança,

comunicação

e paradoxalmente, controle.

Este novo paradigma administrativo mostra que a digitalização

das vendas,

estoques,

tabelas de clientes,

produtos,

financiamentos,

lucros,

funcionários,

datas,

entregas,

etc;


Enfim de toda a logística, opera em um nível além da organização da mente humana e dos arquivos físicos de papel de grandes gavetas, realmente facilitando e otimizando todos os setores.

DESCENTRALIZAÇÕES

A ideia da descentralização é evitar que os níveis mais altos na hierarquia fiquem totalmente responsáveis pelas operações, proporcionando, assim, uma distribuição mais uniforme das demandas de uma empresa.

Segundo ele, a transformação digital em curso na economia mundial desempenha papel disruptivo (de separação) em diferentes setores da economia, em decorrência da maior eficiência nos processos produtivos, “As empresas que adotaram o novo modelo de produção em sua primeira etapa tornaram-se líderes de seu segmento e, em seguida, conseguiram rápida expansão por meio da economia de escala”, afirma Katz.

No meio de uma mudança digna dos próximos livros de história, A Era digital promete ficar para cooperar. Ao contrário da ficção científica, a internet, a automação e a tecnologia em geral (energias renováveis, dessalinização dos mares, reflorestamentos proveitosos, logísticas digitais pró-eficientes e agronegócios conscientes) nos mostra uma possibilidade de uma vida mais fácil e organizada, por tanto, mais eficiente.

A economia das grandes empresas como, mineradoras, rurais e desenvolvedoras de produtos, estão acelerando a globalização para a auto-dependência ou co-dependência, pois produtos chineses, alimentos brasileiros, vinhos argentinos, tv’s americanas, softwares indianos, placas solares da Alemanha, estão voando, sendo dirigidas e pilotadas pelos oceanos enquanto você lê este texto, ou seja, há uma possibilidade de a tecnologia já estar mais a frente do que nós como seres administrativos, mas como um escritor famoso disse: “juntos somos mais fortes”.

PONTOS NEGATIVOS E POSITIVOS

Apesar do ponto negativo da automatização diminuir o número de vagas e empregados, em sua maioria braçais como linhas de montagem, estas inovações da revolução tecnológica contribuem para a criação de novos negócios,
empregos,
oportunidades,
especificações,
colégios,
professores,
faculdades,
máquinas,
aprendizados…

Mas como toda mudança necessária, ela causa um pouco de desespero e nasce com um pouco de caos e pressão, forçando países, presidentes, setores de transportes, culturas, comerciais e industriais à reverem (ou até mesmo criarem) políticas, preços, legislações, impostos, fronteiras, acordos, de entrada e saída de produtos.

 

E voltando o foco sobre as empresas, a transformação digital é permeável a todos os setores industriais, conforme vemos em:

  • agricultura,
  • varejo,
  • transportes/entregas
  • mídias
  • comunicações,
  • energia
    Descentralização & Digitalização
    Descentralização & Digitalização

“Isso leva à conclusão de que praticamente todas as indústrias podem criar oportunidades de crescimento e diversificação de negócios a partir de novas estratégias digitais”, acentua Katz.

A transformação digital não deve ser limitada ao lançamento de modelos de negócios baseados em plataformas, mantendo-se em evolução acentuada durante mais algumas décadas, até a estabilização dentro de um novo paradigma planetário e até mesmo, (acredite se quiser) interplanetário.

A implantação das tecnologias digitais nas cadeias de produção não é uma tarefa fácil, avisa Katz. Não se trata de automatizar processos de negócios originalmente concebidos em ambientes de produção física, da tecnologia “analógica”. Digitalização de produção envolve uma transformação radical das empresas, exigindo o restabelecimento das bases que levam à criação de valor, observa ele. “A digitalização ajuda a diferenciar os produtos e aumentar a disposição de pagar dos usuários, bem como para reduzir os custos com base em saltos nos termos de eficiência. Além disso, a digitalização permite afastar concorrentes ao criar uma nova proposta de valor para os clientes. Finalmente, a digitalização dos processos de produção inclui a assimilação de novas tecnologias digitais nas cadeias de valor das indústrias com o objetivo de incorporar novos métodos de colaboração no design de produto e fornecimento de insumos, ou para ganhar flexibilidade na produção e adaptar-se à transformação de canais de distribuição.”

 

Fontes: https://computerworld.com.br/2017/09/05/empresas-pioneiras-na-digitalizacao-se-tornam-dominantes-em-seu-setor-afirma-estudo/

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