Na ArcelorMittal, Ações Pela Sustentabilidade Vão Além Da Empresa

Na ArcelorMittal, as ações pela sustentabilidade vão além da empresa

Siderúrgica ArcelorMittal coloca em prática seu plano de integridade com auditoria periódica da rede de fornecedores

Notícias de 23 novembro, 2018

Referência Mundial na Indústria Siderúrgica

No final de 2014, o presidente mundial do Grupo ArcelorMittal, o indiano Lakshmi Mittal, lançou um plano de integridade baseado em três pilares: honestidade e transparência, respeito e dignidade, e exemplaridade — ou seja, a ação individual deve servir de exemplo para a ação coletiva. Desde então, a cada ano, a siderúrgica desenvolve estratégias que façam sentido para seus públicos de relacionamento.

 

Neste ano de eleições, por exemplo, a empresa promoveu um debate em sua sede, em Belo Horizonte, sobre voto consciente. Com transmissão para 20 unidades de negócio em outros cinco estados, o painel “Fake news: eleições na era das notícias falsas” contou com a participação de especialistas como Ana Luisa Almeida, diretora do Reputation Institute Brasil, e do economista Bruno Brandão, diretor da ONG Transparência Internacional. Outras ações pelo voto consciente foram implementadas, como debates sobre a importância do engajamento popular no combate à corrupção e um projeto com alunos de escolas da rede pública para motivá-los a exercitar a cidadania. “Todos nós devemos estimular para fora dos limites da organização um comportamento pautado por honestidade, ética e transparência”, diz Benjamin Baptista Filho, presidente da ArcelorMittal Brasil.

 

Na companhia, os funcionários são obrigados a declarar quaisquer conflitos de interesse. Entre os que trabalham em áreas mais sensíveis, como compras, finanças e logística, a declaração é feita anualmente. “Em cidades no interior dos estados onde atuamos, é comum haver parentes no mesmo departamento, e muitos não viam isso como algo a ser relatado. Hoje, 20% já declaram algum tipo de conflito”, diz Marina Guimarães Soares, gerente-geral jurídica da ArcelorMittal. Os 16.000 fornecedores atuais também passam por auditorias e recertificação a cada três anos. No último período, 100 deles tiveram seu cadastro bloqueado. “Se antes o maior risco do negócio era atrelado à corrupção ou à divulgação de informações privilegiadas, hoje assuntos nos quais estamos mergulhando muito são o de proteção de dados e a questão do risco reputacional”, diz Suzana Fagundes, vice-presidente de RH, jurídica e de sustentabilidade da ArcelorMittal. “Precisamos ter a certeza de que nossos milhares de fornecedores trabalham com os mesmos princípios éticos da companhia.” Baptista Filho chama a atenção também para o canal de denúncias da empresa. “Todas as denúncias são anônimas e apuradas, reforçando a tolerância zero a qualquer tipo de fraude, corrupção ou desvio das leis e normas aplicáveis”, afirma.

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